Homem, a casa de Deus.
Do homem que fala sozinho,
Não dês desdém ou loucura,
Nem lhe interrompas o banho,
Na sua água mais pura.
Um "outro" que nunca dorme
Tenta-se nele convencer,
O homem que fala sozinho,
Sozinho sabe não ser.
Discutem "dois" toda a vida,
À procura de equilíbrio,
No homem que fala sozinho
Ansiando por alívio.
Não apouques tal imagem,
Nem troces, porque é teu fado,
Homem, na casa de Deus,
Também lá mora o diabo.
Do homem que fala sozinho,
Não dês desdém ou loucura,
Nem lhe interrompas o banho,
Na sua água mais pura.
Um "outro" que nunca dorme
Tenta-se nele convencer,
O homem que fala sozinho,
Sozinho sabe não ser.
Discutem "dois" toda a vida,
À procura de equilíbrio,
No homem que fala sozinho
Ansiando por alívio.
Não apouques tal imagem,
Nem troces, porque é teu fado,
Homem, na casa de Deus,
Também lá mora o diabo.
Óscar Dinis
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