Cresceu a flor e o musgo em verde,
Pelas crias do defunto,
Cemitérios assassinos,
Clamam pelo vagabundo.
Pelas crias do defunto,
Cemitérios assassinos,
Clamam pelo vagabundo.
Dos tribais tambores em norte,
Treme ao longe monte branco,
Rufam terras prometidas,
Que morrem nas primaveras.
Mas o que nos corta a alma,
Mais ainda do que um beijo,
É sentir que tudo aqui,
Sopra um anjo de desejo.
…
Durante a noite,
Dormia ao relento no meu lençol nas nuvens,
Perguntando ao sonho qual o limite de um poema,
“Se limitares o poema, prenderás os sonhos,
E serás prisioneiro dos teus pesadelos”.
Mas as nuvens afinal nunca existiram,
Nem os meus olhos,
Que são de sol, antes as viram,
Só a lua me as liberta, enquanto sonho.
Óscar Dinis
Treme ao longe monte branco,
Rufam terras prometidas,
Que morrem nas primaveras.
Mas o que nos corta a alma,
Mais ainda do que um beijo,
É sentir que tudo aqui,
Sopra um anjo de desejo.
…
Durante a noite,
Dormia ao relento no meu lençol nas nuvens,
Perguntando ao sonho qual o limite de um poema,
“Se limitares o poema, prenderás os sonhos,
E serás prisioneiro dos teus pesadelos”.
Mas as nuvens afinal nunca existiram,
Nem os meus olhos,
Que são de sol, antes as viram,
Só a lua me as liberta, enquanto sonho.
Óscar Dinis
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