Sabes camarada…por vezes a gente perde-se
E nunca mais voltamos
A encontrar o caminho para casa…
Mas mesmo aí…no caminho madrasto
Por longos os espinhos que nos rasgam quase até ao esquecimento
Mesmo aí…podem sempre nascer rosas!
Mesmo no meio do pó…
Mesmo sem saber onde parida a encruzilhada…
Mesmo aí…nasceram rosas!
E é nesta duplicidade visceral
Que tantas vezes as lágrimas dos rios correm
…para que as rosas não sequem!
Óscar Dinis
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