quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Profecia...




Larga noite aquela,
Que em tempos idos, templários
Sangraram na hipocrisia da soberba e da ganância
Onde numa sexta-feira sem sorte
Tombaram ao sabor da desumana igreja
E da santa inquisidora realeza
Onde deus perdeu sentido
E tudo o que até então havia não passou de um murmúrio.
Nas capelas tresmalhadas foi derramado o veneno da matança
Nas ameias de Avignon, por agora nova Roma
O rei maldito foi estátua,
Foi mármore, foi Belo, foi ferro…foi erro.
Santificado foi o pouco Clemente…e nem Papa.
Nas labaredas da morte injusta
O grito amaldiçoa e da fogueira
O último Mestre trovoa
Mais que certa profecia.
Levou Navarra ao Capetiano e Champagne também levou.
O santificado, o Belo e um terceiro,
Não durariam um ano.

Óscar Dinis

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