Trago ninfas nos meus dedos,
quimeras lusas mar azul, meu povo.
Tenho a pena onde ainda arde,
a odisseia ao mundo novo.
Por tamanha lealdade
por tal fado assim me escrevo
sou da terra da saudade
graça de rei vestido em servo.
E quem contra mim será,
nesta barca alucinada?
Vossos olhos não terá,
todos de mim terra amada.
Levantai o pensamento
fazei florir a esperança,
tenho a pena onde ainda arde,
o que é vontade e nunca amansa.
Óscar Dinis
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