sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ciúme.

O ciúme despreocupado e fácil e que não confunde, é leve e é confiante e deve fazer totalmente "parte" da relação bonita que é a imensa sensação de amar alguém! O outro ciúme, nem ciúme é. É doença. É tentar colonizar o outro forçando-o a ser o que queremos e não a continuar a ser a pessoa por quem nos apaixonámos. Ou seja, nunca a amámos verdadeiramente, apenas a "quisemos", como quem faz coleção
 de objectos valiosos, aos quais, por ciúme e vaidade, não se "quer dar a entender" o seu real e devido valor, mantendo-o em cativeiro emocional, muitas vezes só parando quando esse valor já não é mais que uma ruína! Só parando quando não houver mais nada para valorizar perante concorrentes imaginários, ou não! E se se ama a ave pelo seu voo não se lhe deve cortar as asas, nunca nos perdoará, e mais importante, também nós cá no fundo sabemos a humilhação que somos e provocámos, e que nunca deveríamos ser perdoados por isso!

Óscar Dinis

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