sábado, 17 de março de 2012

Até sempre...adeus!

Os risos que prometeste,
eram somente as sementes frias
do que foram os nossos dias desolados.
Eu era luar, promessa cumprida,
mãos de calor nos teus mundos decepados,
e nos oiros dos futuros que me cantavas,
que eram tão somente a tua floresta calcinada.
Não, não me mataste o sonho.
Devias estar aqui, rasante a meus olhos,
perceber que já não posso, que já não chovo,
que os juncos da minha saudade são agora apenas teus!
Porque a cidade onde te amei, foi arrasada.
Óscar Dinis

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