Ai minha mãe, minha mãe,
Que é tanta a dor que aqui trago,
Preciso do berço ó mãe,
Do principio, do afago.
Trago estradas, trago penas,
Trago o que vi, mundo inteiro,
Das tuas mãos cantilenas,
Preciso agora primeiro.
Quero deitar-me ao teu colo,
Ao teu quente e amado braço,
Do mundo que nada sabes,
Liberta-me o teu regaço.
Que nada sabes, digo eu,
Do mundo que me sepulta.
És outro mundo, és o céu,
do humilde eterno, tão culta!
Óscar Dinis
Que é tanta a dor que aqui trago,
Preciso do berço ó mãe,
Trago estradas, trago penas,
Trago o que vi, mundo inteiro,
Das tuas mãos cantilenas,
Preciso agora primeiro.
Quero deitar-me ao teu colo,
Ao teu quente e amado braço,
Do mundo que nada sabes,
Liberta-me o teu regaço.
Que nada sabes, digo eu,
Do mundo que me sepulta.
És outro mundo, és o céu,
do humilde eterno, tão culta!
Óscar Dinis
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