Na taberna tosca de cevada cheio
Por entre espumas de fúria
De sangue feito em verdade
De uma noite aquecida
pelos nevoeiros de Abril!!
Toca a corneta criança
Canta de mim se puderes
Só tive noite por vingança
Fala de mim se souberes
Diz-lhes profundo ao cantares
quanto ao rufar dos temores
Treme o monge monte branco
Que guarda a chave de mim
Da forma como sorrio
De cada sonho em pedaços
Órfão de colo e regaços
sem laivos de primavera!
Óscar Dinis
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